sábado, 17 de abril de 2010

2.1. Saque (ou Serviço)

2. Fundamentos
Com a maior competitividade do voleibol, fazer a bola passar
para o outro lado não atende as necessidades do jogo, sendo
necessário que ela toque na quadra do adversário.

Assim surgiram os principais fundamentos do voleibol.
2.1. Saque 2.2. Recepção 2.3. Levantamento 2.4. Bloqueio 2.5. Ataque 2.6. Defesa

2. Fundamentos
2.1. Saque
(ou Serviço)


No saque, o jogador tenta fazer com que o adversário tenha
dificuldade para efetuar a recepção;
A recepção é a defesa do saque e prepara o início da jogada de
ataque da equipe;
Para isto, em regra geral, o atleta passa a bola para um
companheiro com os dois braços estendidos e agrupados, no
movimento chamado “manchete”.
Ato de enviar a bola solta no ar,
direcionada para a quadra do
adversário pelo atleta da posição
1, da área de saque, passando por
sobre a rede e entre as antenas.
Como os outros fundamentos, o saque evoluiu muito nos últimos anos.
Hoje, o significado mais apropriado para esse fundamento talvez seja:
“primeiro ataque”.
Alguns saques em suspensão se assemelham mais a uma cortada do
fundo da quadra, mas não podem ser bloqueados.

Qualidades:
Regularidade, precisão e potência.

Pontos importantes:
Controle da bola – Velocidade - Mudança de direção

Efeito da bola no espaço:
Com rotação - Sem rotação

Para aumentar a eficácia:
- efetuar mudanças rápidas do tipo de saque
- sacar nos pontos vulneráveis
- dificultar a trajetória
- aumentar a violência

  • Único fundamento sem
interferência da equipe adversária;
  • Poderosa arma de ataque e, ao
mesmo tempo, de defesa. De
ataque, quando se conquista o
ponto ou dificulta a sua recepção, e
de defesa, quando se impede a
equipe adversária de organizar um
ataque perfeito;
  • O atleta dispõe de oito segundos
para sacar e após o lançamento da
bola ele não poderá refugar;
  • Se ele não efetuar o saque será
ponto para o adversário.

  • (Unifesp) É comum vermos, durante uma partida de voleibol, a
bola tomar repentinamente trajetórias inesperadas logo depois que
o jogador efetua um saque.

  • A bola pode cair antes do esperado, assim como pode ter sua
trajetória prolongada, um efeito inesperado para a baixa velocidade
com que a bola se locomove.
•Quando uma bola se desloca no ar com uma velocidade v e
girando com velocidade angular em torno de um eixo que passa
pelo seu centro, ela fica sujeita a uma força FMagnus = k.v. .

• Essa força é perpendicular à trajetória e ao eixo de rotação da
bola, e o seu sentido depende da rotação da bola, como ilustrado
na figura.

• O parâmetro k é uma constante que depende das características
da bola e da densidade do ar.

• Esse fenômeno é conhecido como efeito Magnus.

Represente a aceleração da gravidade por g e despreze a força de
resistência do ar ao movimento de translação da bola.

a) considere o caso em que o saque é efetuado na direção
horizontal e de uma altura maior que a altura do jogador. A bola de
massa M segue por uma trajetória retilínea e horizontal com uma
velocidade constante v, atravessando toda a extensão da quadra.

Qual deve ser o sentido e a velocidade angular de rotação a ser imprimida à bola no momento do saque?










Represente a aceleração da gravidade por g e despreze a força
de resistência do ar ao movimento de translação da bola.

b) considere o caso em que o saque é efetuado na direção
horizontal, de uma altura h, com a mesma velocidade inicial v,
mas sem imprimir rotação na bola. Calcule o alcance horizontal
D da bola.

2.1.1. Tipos de Saque (Ou Serviço):
2.1.1.1. Por baixo;
2.1.1.2. Lateral;

2.1.1.3.2. Em suspensão.

2.1.1.3. Por cima: 2.1.1.3.1.
Tipo “tênis”;

2.1.1.3.2.1. Viagem;

2.1.1.3.2.2. Flutuante.


2.1.1.1. Saque por baixo
• De frente para a rede e pernas afastadas na largura dos
ombros, com o pé oposto à mão do saque à frente e peso do
corpo sobre a perna de trás, segurando a bola na altura do
quadril;

• Inclinação do tronco ligeiramente para frente, olhando para o
campo do adversário, balanceando o braço (para trás e para
frente) para bater na bola, como se fosse o arremesso de uma bola de boliche;

• O movimento do braço que saca segue a direção do alvo.
Ele deve estar estendido para baixo e para trás do tronco;

• O outro braço semiflexionado a frente, um pouco voltado
para o lado do braço que vai golpear a bola;

• A bola é solta um pouco antes do contato com a mão e
batida com o “talo da palma da mão”;

• O pé contrário avança para a frente.

• Embora elementar, utilizar até o iniciante demonstrar
habilidades e capacidades para aprender formas mais
avançadas de saque;

• A iniciação pode ocorrer até de dentro da quadra e, pouco a
pouco, afastar o praticante da rede, até ele ultrapassar a linha
de fundo da quadra.

ERROS MAIS FREQUENTES:
• Jogar a bola para cima e muito alto antes de bater;
• O pé do mesmo lado do saque à frente.

2.1.1.1. Saque por baixo
Jornada nas Estrelas


• Ele surgiu na década de 50, nos jogos
disputados em quadras ao ar livre e foi
popularizado na década de 1980 pelo exjogador
Bernard;

• A bola atinge grandes alturas (em torno 25
metros) e devido o aumento no raio da
parábola descrito pela trajetória, a bola
desce quase em linha reta, com velocidade
de quase 70km/h.









2.1.1.2. Saque Lateral ( ou “Balanceado”)

• Efeito muito semelhante ao saque
tipo tênis, porém utiliza estrutura
muscular diferente da cortada,
evitando traumas por “over-use”;

• Atleta de lado para a quadra, braço estendido saindo de trás que a está segurando;

da cabeça e ataca a bola depois que ela foi lançada pela mão
• Importante a bola viajar parada, sem movimento de rotação, e
dificulte a recepção na quadra do adversário.

2.1.1.3. Saque por cima
2.1.1.3.1. Tipo “tênis”


• A nomenclatura é devido semelhança com o
movimento chamado “smash” do tênis de campo;

• O impacto na bola é bem mais potente que no saque
por baixo, devido a velocidade que o braço pode atingir;

• A aprendizagem facilita a introdução da cortada, pois os
movimentos de braços, tronco e pernas são muito semelhantes.

• A bola é lançada com ambas as mãos,
acima da cabeça (a aproximadamente 1,50 m)
e um pouco atrás da linha normal do tronco;

• Com o lançamento da bola para o alto, os
membros superiores são movimentados
naturalmente para cima.

• O que vai golpear a bola faz um movimento passando por cima
do ombro, posicionando-se semiflexionado, na máxima amplitude
escápulo-umeral.

2.1.1.3. Saque por cima
2.1.1.3.2. Em suspensão


• O saque mais usado no voleibol atual;
• Há quem recomende sua utilização até entre
iniciantes, pois será perda de tempo aprender o
saque por baixo, que depois não será adotado no
jogo (DISCUTÍVEL);

• Extremamente violento (uma autêntica cortada),
exige do jogador que recebe, não só a técnica da
recepção, mas também a do amortecimento
(semelhante à da defesa), para que seja contido o
impacto da bola.






2.1.1.3. Saque por cima
2.1.1.3.2. Em suspensão

2.1.1.3.2.1. Viagem

• É um saque muito forte porque
é a realização do saque por cima
com salto (como uma cortada);

• O objetivo é explorar o fundo
da quadra adversária.;

• Ele foi ressuscitado pelo
jogador William, na década de 80,
para rivalizar com o Jornada nas
Estrelas, de Bernard;

• Mas o saque já existia desde os anos
60 e chegou ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa.



















2.2. Objetivos do Saque
• Colocar a bola em jogo (início do jogo);
• Dificultar a recepção da equipe adversária;
• Interferir no ataque para maior sucesso da ação
defensiva (bloqueio ou defesa);
• Permitir armação de contra-ataque;
• Marcar ponto direto.









2.3. Antes de Sacar

Na escolha do objetivo, considerar:
- Seu conhecimento;
- Pontos fracos e fortes do adversário;
- Seu estado psíquico;
- As condições externas.








2.4. Na execução do saque
- Ir calmamente para a área de saque;
- Decidir no caminho como e onde deverá sacar;
- Na área de saque, verificar a armação da equipe adversária;
- Concentrar-se somente na execução do movimento depois
de fixar seu objetivo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Toque e/ou Manchete

1. Elementos Básicos
1.4. Toque e/ou Manchete

1.4.2. Manchete


1.4.2.1. Generalidades
1.4.2.2. Erros mais comuns
1.4.2.3. Variações







1.4.2.1. Generalidades
No movimento de ataque à bola,
os membros inferiores estendemse,
o peso do corpo é transferido
para o membro da frente e os
membros superiores permanecem
sem movimento com a
musculatura contraída.





  • Mais utilizada durante a recepção de saques e em
defesas de bolas cortadas;

  • O contato com a bola se faz no antebraço, uma
região que suporta melhor os fortes impactos;

  • Mãos unidas e sobrepostas, com os polegares
estendidos e encostados um ao lado do outro;

  • Variação de acordo com a altura, velocidade e
trajetória e a distância a que será enviada a bola;

  • Todo corpo participa no instante do toque da bola.


















  • Pernas afastadas na largura dos ombros,
ligeiramente flexionadas, com uma das pernas
ligeiramente à frente;

  • Tronco inclinado à frente, peso do corpo distribuído
nas duas pernas;

  • Braços estendidos à frente do corpo, levemente
inclinado para baixo;

  • Colocar-se debaixo da bola, contato com o
antebraço, executar um pequena elevação dos
braços no sentido desejado;

  • Projeção das pernas e tronco para frente;

1.4.2.2. Erros mais comuns
. Erros dos membros inferiores:
- pernas unidas ou muito separadas;

- não flexão das pernas ou flexão exagerada;

- pés sem direcionamento

. Erros do tronco:
- inclinação exagerada para frente;

- manter o tronco reto ou inclinado para trás.

. Erros dos membros superiores:
- mãos seguras de maneiras erradas
e/ou flexão do braço ;

- travamento do braço no tronco;

- movimento exagerado do braço.

. Erros de coordenação:
- movimento das pernas com os
braços;

- executar a manchete após a bola
tocar os antebraços.

. Erros na movimentação:
- deslocar atrasado para ponto de
contato;

- deslocar além do ponto de contato;

- deslocar com a manchete pronta;

- deslocar para trás no momento do
gesto técnico.

1.4.2.3. Variações
1.4.2.3.1. Alta;
1.4.2.3.2. Invertida;
1.4.2.3.3. De costas;
1.4.2.3.4. Seguida de rolamento.










1.4.2.3.1. Alta

Ocorre em recepções de
bolas que vêm à altura dos
ombros do jogador, que
coloca-se quase em pé,
apoiando-se, as vezes, em
apenas uma das pernas
abaixando o ombro contrário
e deixando os braços quase
paralelos ao chão.






1.4.2.3.2. Invertida


Era muito utilizada na defesa
como recurso para bolas
atacadas na altura da cabeça
do defensor. Com a liberação
dos dois toques, vem sendo
substituída pela defesa com as
mãos espalmadas.






1.4.2.3.3. De costas

Realizada de costas para
onde se quer dirigir a bola.
Requer um trabalho mais
exagerado dos braços,
incluindo freqüentemente
uma extensão de tronco e
membros inferiores para impulsionar a bola.

1.4.2.3.4. Seguida de rolamento

Variação da manchete normal,
sem utilização das pernas e
quadril para ajudar no
amortecimento ou impulsão à
bola. Dessa maneira o trabalho é
de responsabilidade dos ombros e
cotovelos.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Toque e/ou Manchete

1. Elementos Básicos
1.4. Toque e/ou Manchete

Qual o método mais apropriado para o desenvolvimento
da aprendizagem dos fundamentos do voleibol?
Há profundas divergências entre duas linhas de atuação, que diferem na ordenação das seqüências.

1.4.1. Toque
1.4.1.1. Generalidades
1.4.1.2. Erros mais comuns

1.4.1.3. Biomecânica

1.4.1.4. Variações


1.4.1.1. Generalidades

Realizado na altura da cabeça
ou acima dela com as mãos,
tem a finalidade de impulsionar
a bola utilizando movimentos
sincronizados de flexão e
extensão de cotovelos, punhos,
quadril, joelhos e tornozelos.

O fundamento mais característico do voleibol;
Responsável pela preparação do ataque ;

Algumas vezes também é utilizado pelos atacantes;

Variação de acordo com a altura, velocidade e
trajetória e a distância a que será enviada a bola;

Todo corpo participa no instante do toque da bola.


Em posição de expectativa, cotovelos semi-flexionados à frente do
corpo, mãos na altura do rosto, palmas voltadas para frente e para cima,
dedos abertos e firmes.








O jogador procura tocar a
bola de baixo para cima,
com todos os dedos, junto
com uma coordenação
dos movimentos de
extensão dos pés, pernas,
tronco, braços, punhos e dedos.



1.4.1.2. Erros mais comuns

• Não se colocar sob a
bola;

• Não coordenar o movimento
de braços e pernas;

• Posicionamento
incorreto das mãos;

• Posicionamento
incorreto dos cotovelos;

• Falta de força para
enviara bola.




• Não completar a extensão de
joelhos, cotovelos e punho (o
toque perde força)

• Abrir excessivamente os braços
após a extensão (o toque perde
direção)
Fechar as mãos (é comum

“beliscar a bola”)

• Distribuição de força ( o aluno
utiliza excessivamente os
cotovelos esquecendo de
estender o punho e os dedos)

• Contato com os dedos (uso
excessivo do polegar e do
indicador, esquecendo dos outros dedos)

1.4.1.3. Biomecânica

Posição inicial: a flexão dos joelhos e cotovelos
depende da altura da bola e da força utilizada

Amortecimento: a bola não é rebatida, e sim
amortecida pela flexão dos cotovelos e punho

Finalização: extensão dos cotovelos, joelhos e
punhos.

















1.4.1. Toque
1.4.1.4. Variações
1.4.1.4.1. Frontal;
1.4.1.4.2. Costas;

1.4.1.4.3. Lateral;

1.4.1.4.4. Com uma das mãos.


1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.1. Frontal

• No contato, o jogador deve estar abaixo da bola;

• Todos os segmento flexionados;

• Extensão de todos os segmento (do calcanhar à
ponta dos dedos da mão) na direção para enviar a
bola;

• Movimentos sincronizados de flexão e extensão
de cotovelos, punhos, quadril, joelhos e tornozelos.











1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.2. Costas

• Para impulsionar bolas para atrás;

• Execução semelhante ao toque frontal;

• Diferença no final: projeção do quadril à
frente e um alinhamento diferenciado de
ombros e quadris;

• Braços estendidos na direção da trajetória
da bola.













1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.3. Lateral

•Para impulsionar bolas nas laterais
próximas a rede;

• Execução semelhante ao toque frontal;

• Diferença no final: projeção do quadril à
frente e um alinhamento diferenciado de
ombros e quadris;

• Braços estendidos na direção da
trajetória
da bola.

1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.4. Com uma das mãos

•Para impulsionar bolas altas e
rápidas;

• Uma das técnicas anteriores
utilizadas após um salto

• Abreviar a altura do levantamento e
acelerar o jogo;

• Impulso transmitido para a bola a
partir do movimento das mãos e braços.


















sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Posição Básica e Movimentações

1. Elementos Básicos
1.3. Posição Básica e Movimentações

1.3.1. Posição Básica
1.3.2. Deslocamentos













1.3.1. Posição Básica (ou de Expectativa)
Posição de alerta geral, preparado para
resposta imediata a um estímulo:
• velocidade e qualidade do movimento


Não é uma habilidade e nem um fundamento.


“A postura assumida pelo corpo a fim de
partir prontamente para a execução de
determinada ação dinâmica do jogo”.
(Bizzocchi, 2004)


Ela introduz a execução dos demais fundamentos e deve permitir a pronta entrada em ação do atleta, pois a dinâmica do voleibol requer intervenções imediatas.

BAIXA: Utiliza-se antes das defesas;

• Os pés afastados na distância um pouco maior do
que largura dos ombros com um deles à frente do outro;

• Os calcanhares ligeiramente elevados;
• Membros inferiores semi-flexionadas: 90 a 100º
entre coxas e pernas;

• Joelhos projetados à frente dos pés e um pouco
voltados para dentro

• Tronco flexionado sobre as coxas e quadril na
mesma linha dos calcanhares;

• Membros superiores semi-flexionados a frente do
tronco com as mãos mais adiante e afastamento
relativo a situação;

• Cabeça erguida em direção à bola.



MÉDIA: Emprega-se antes da recepção do saque;

• Muito semelhante a posição baixa, porém com
membros inferiores menos flexionados, assim
como o tronco;

• Posição mais cômoda e equilibrada do que a
anterior. Ela deve favorecer deslocamentos
rápidos em qualquer direção;

• Os membros superiores devem estar
semiflexionados, e os cotovelos, com um
afastamento lateral um pouco superior à largura
dos ombros e um pouco à frente da linhaanterior ao tronco.


• Esse posicionamento intermediário do
membro superior permite a execução tanto da
manchete como do toque da bola por cima.

• Os pés devem estar com os calcanhares fora
de contato com o chão, e os joelhos um pouco
à frente para favorecer os deslocamentos para
frente ou para as diagonais



ALTA : Prevendo uma possível utilização do bloqueio.

• Os pés em linha, afastados na
distância correspondente a largura
dos ombros;

• Pernas em mínima flexão;

• Braços semi-flexionados. a altura do
peito e a frente dos ombros;

• A planta dos pés em contato com o
solo com o peso do corpo repousando
sobre a parte anterior dos pés.

1.3.2. Movimentações
As movimentações no terreno de jogo são classificadas
em função do trabalho dos pés.

Elas podem ser utilizadas tanto para a bola, como para
uma posição da quadra

“São os deslocamentos utilizados pelo jogador para
chegar a bola em condições favoráveis de tempo,
espaço e postura que lhe permitam executar
determinado fundamento com precisão”.

(Bizzocchi, 2004)

A - OS DESLOCAMENTOS servem para as trocas de
posições na quadra, sem mudar a postura do jogador,
alta e média.

B – A CORRIDA deve ser usada com passos
pequenos e rápidos com a finalidade de cobrir
distâncias
maiores.

C - PASSADA LATERAL realizada de lado, sem
cruzamento dos pés e sem impulsão, utilizada em deslocamentos
curtos;












D – PASSADA CRUZADA como a lateral mas com
alternância dos pés, utilizada para percorrer distâncias
maiores.













E - O SALTO pode ser executado sem um
deslocamento prévio, ou com a utilização deste,
para alcançar bolas altas ou muito distantes.



Metodologia de Ensino

01. Elementos Básicos
01_02 Metodologia de Ensino

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.1. Modelo Dinâmico-Paralelo
1.2.1.2. Modelo Progressivo-Associativo
1.2.2. Processo Pedagógico

1.2.1. Processo Metodológico

Qual o método mais apropriado para o
desenvolvimento da aprendizagem dos
fundamentos do voleibol?
Há profundas divergências entre duas linhas de
atuação, que diferem na ordenação das seqüências.

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.1. Modelo Dinâmico-Paralelo

Grupo I
Posições
básicas
Movimentações
específicas
Saque por baixo
Manchete
Toque por cima

Grupo II
Saque tipo tenis
Cortada
Bloqueio

Grupo III
Defesa
Rolamentos
Mergulhos
Recursos

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.2. Modelo Progressivo-Associativo

Grupo I
Posições
básicas
Movimentações
específicas
Toque por cima
Manchete
Saque por baixo

Grupo II
Cortada
Bloqueio
Saque tipo tênis
Saque
balanceado

Grupo III
Defesa
Rolamentos
Mergulhos

Grupo IV
Recursos

1.2.2. Processo Pedagógico

1.2.2.1. Apresentação da Habilidade Motora
1.2.2.2. Seqüência Pedagógica
1.2.2.3. Exercícios Educativos/Formativos
1.2.2.4. Automatização (Fixação)
1.2.2.5. Aplicação do Fundamento à
Mecânica do Voleibol

1.2.2.1. Apresentação da Habilidade Motora
Primeiro contato com o fundamento
Explicação teórica sobre a utilidade
Demonstração própria ou de alguém
Suporte de revistas, vídeos, slides, etc.
Sugestão de execução da atividade motora sem bola

1.2.2.2. Seqüência Pedagógica
Procedimento no qual determinado
movimento é ensinado em partes, que
vão sendo associadas entre si, progressivamente.








A habilidade motora será ensinada em “fragmentos
sucessivos” (no modelo de decomposição em partes).

A utilização da seqüência pedagógica é ótima
para modalidades com poucas habilidades motoras.

Modalidades como o voleibol demandam
várias seqüências pedagógicas.

1.2.2.3. Exercícios Educativos e/ou Formativos
Correção dos erros mais comuns após
aplicação da seqüência pedagógica.

Movimentos de partes do conjunto que formam
o gesto técnico total.

Principalmente para quem não está
realizando o gesto satisfatoriamente.

A dificuldade de execução pode ser por
inadequada formação física.

Formar grupos de alunos com as mesmas
dificuldades.

Atingido um nível de execução
satisfatória, ou próximo , deve ter início
uma nova etapa.

1.2.2.4. Automatização (Fixação)
Retenção: persistência de proficiência em uma
habilidade (Stallings, 1973). Acontece por muitas
repetições e o aluno incorpora o
movimento ao seu repertório motor.

Um movimento retido passa a ser natural para a
pessoa. Passa a executá-lo automatizadamente.

1.2.2.5. Aplicação do Fundamento
Exercícios em forma de jogo: mecânica de
movimentos semelhante a situações reais.

Jogo adaptado: A mesma mecânica do jogo,
mas com dinâmica criada artificialmente.

Jogo de iniciação: com mecânica normal do
jogo e as regras que forem possíveis adotar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Área de Jogo e Equipamentos

01. Elementos Básicos

1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.1. A Quadra
























Posicionamento dos jogadores

O posicionamento
dos jogadores deve
respeitar apenas as
limitações de
frontalidade e de
lateralidade, não
dependendo de áreas
“demarcadas” na
quadra de jogo.










posicionamento dos jogadores

Antes Depois












1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.2. A Rede e os Postes









































































1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.3. A Bola










Características Gerais
1ª) Esférica, de couro flexível, câmara interior de
borracha ou material similar.
2ª) Circunferência de 65 a 67 cm, pesando de 260
a 280 g e pressão interna de 392 a 441 mbar (0,40 a 0,45 kg/cm2).











A Bola e a Rede



















Posicionamento da Arbitragem

















































Carmen Laura Coutinho