domingo, 21 de fevereiro de 2010

Toque e/ou Manchete

1. Elementos Básicos
1.4. Toque e/ou Manchete

Qual o método mais apropriado para o desenvolvimento
da aprendizagem dos fundamentos do voleibol?
Há profundas divergências entre duas linhas de atuação, que diferem na ordenação das seqüências.

1.4.1. Toque
1.4.1.1. Generalidades
1.4.1.2. Erros mais comuns

1.4.1.3. Biomecânica

1.4.1.4. Variações


1.4.1.1. Generalidades

Realizado na altura da cabeça
ou acima dela com as mãos,
tem a finalidade de impulsionar
a bola utilizando movimentos
sincronizados de flexão e
extensão de cotovelos, punhos,
quadril, joelhos e tornozelos.

O fundamento mais característico do voleibol;
Responsável pela preparação do ataque ;

Algumas vezes também é utilizado pelos atacantes;

Variação de acordo com a altura, velocidade e
trajetória e a distância a que será enviada a bola;

Todo corpo participa no instante do toque da bola.


Em posição de expectativa, cotovelos semi-flexionados à frente do
corpo, mãos na altura do rosto, palmas voltadas para frente e para cima,
dedos abertos e firmes.








O jogador procura tocar a
bola de baixo para cima,
com todos os dedos, junto
com uma coordenação
dos movimentos de
extensão dos pés, pernas,
tronco, braços, punhos e dedos.



1.4.1.2. Erros mais comuns

• Não se colocar sob a
bola;

• Não coordenar o movimento
de braços e pernas;

• Posicionamento
incorreto das mãos;

• Posicionamento
incorreto dos cotovelos;

• Falta de força para
enviara bola.




• Não completar a extensão de
joelhos, cotovelos e punho (o
toque perde força)

• Abrir excessivamente os braços
após a extensão (o toque perde
direção)
Fechar as mãos (é comum

“beliscar a bola”)

• Distribuição de força ( o aluno
utiliza excessivamente os
cotovelos esquecendo de
estender o punho e os dedos)

• Contato com os dedos (uso
excessivo do polegar e do
indicador, esquecendo dos outros dedos)

1.4.1.3. Biomecânica

Posição inicial: a flexão dos joelhos e cotovelos
depende da altura da bola e da força utilizada

Amortecimento: a bola não é rebatida, e sim
amortecida pela flexão dos cotovelos e punho

Finalização: extensão dos cotovelos, joelhos e
punhos.

















1.4.1. Toque
1.4.1.4. Variações
1.4.1.4.1. Frontal;
1.4.1.4.2. Costas;

1.4.1.4.3. Lateral;

1.4.1.4.4. Com uma das mãos.


1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.1. Frontal

• No contato, o jogador deve estar abaixo da bola;

• Todos os segmento flexionados;

• Extensão de todos os segmento (do calcanhar à
ponta dos dedos da mão) na direção para enviar a
bola;

• Movimentos sincronizados de flexão e extensão
de cotovelos, punhos, quadril, joelhos e tornozelos.











1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.2. Costas

• Para impulsionar bolas para atrás;

• Execução semelhante ao toque frontal;

• Diferença no final: projeção do quadril à
frente e um alinhamento diferenciado de
ombros e quadris;

• Braços estendidos na direção da trajetória
da bola.













1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.3. Lateral

•Para impulsionar bolas nas laterais
próximas a rede;

• Execução semelhante ao toque frontal;

• Diferença no final: projeção do quadril à
frente e um alinhamento diferenciado de
ombros e quadris;

• Braços estendidos na direção da
trajetória
da bola.

1.4.1.4. Variações 1.4.1.4.4. Com uma das mãos

•Para impulsionar bolas altas e
rápidas;

• Uma das técnicas anteriores
utilizadas após um salto

• Abreviar a altura do levantamento e
acelerar o jogo;

• Impulso transmitido para a bola a
partir do movimento das mãos e braços.


















sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Posição Básica e Movimentações

1. Elementos Básicos
1.3. Posição Básica e Movimentações

1.3.1. Posição Básica
1.3.2. Deslocamentos













1.3.1. Posição Básica (ou de Expectativa)
Posição de alerta geral, preparado para
resposta imediata a um estímulo:
• velocidade e qualidade do movimento


Não é uma habilidade e nem um fundamento.


“A postura assumida pelo corpo a fim de
partir prontamente para a execução de
determinada ação dinâmica do jogo”.
(Bizzocchi, 2004)


Ela introduz a execução dos demais fundamentos e deve permitir a pronta entrada em ação do atleta, pois a dinâmica do voleibol requer intervenções imediatas.

BAIXA: Utiliza-se antes das defesas;

• Os pés afastados na distância um pouco maior do
que largura dos ombros com um deles à frente do outro;

• Os calcanhares ligeiramente elevados;
• Membros inferiores semi-flexionadas: 90 a 100º
entre coxas e pernas;

• Joelhos projetados à frente dos pés e um pouco
voltados para dentro

• Tronco flexionado sobre as coxas e quadril na
mesma linha dos calcanhares;

• Membros superiores semi-flexionados a frente do
tronco com as mãos mais adiante e afastamento
relativo a situação;

• Cabeça erguida em direção à bola.



MÉDIA: Emprega-se antes da recepção do saque;

• Muito semelhante a posição baixa, porém com
membros inferiores menos flexionados, assim
como o tronco;

• Posição mais cômoda e equilibrada do que a
anterior. Ela deve favorecer deslocamentos
rápidos em qualquer direção;

• Os membros superiores devem estar
semiflexionados, e os cotovelos, com um
afastamento lateral um pouco superior à largura
dos ombros e um pouco à frente da linhaanterior ao tronco.


• Esse posicionamento intermediário do
membro superior permite a execução tanto da
manchete como do toque da bola por cima.

• Os pés devem estar com os calcanhares fora
de contato com o chão, e os joelhos um pouco
à frente para favorecer os deslocamentos para
frente ou para as diagonais



ALTA : Prevendo uma possível utilização do bloqueio.

• Os pés em linha, afastados na
distância correspondente a largura
dos ombros;

• Pernas em mínima flexão;

• Braços semi-flexionados. a altura do
peito e a frente dos ombros;

• A planta dos pés em contato com o
solo com o peso do corpo repousando
sobre a parte anterior dos pés.

1.3.2. Movimentações
As movimentações no terreno de jogo são classificadas
em função do trabalho dos pés.

Elas podem ser utilizadas tanto para a bola, como para
uma posição da quadra

“São os deslocamentos utilizados pelo jogador para
chegar a bola em condições favoráveis de tempo,
espaço e postura que lhe permitam executar
determinado fundamento com precisão”.

(Bizzocchi, 2004)

A - OS DESLOCAMENTOS servem para as trocas de
posições na quadra, sem mudar a postura do jogador,
alta e média.

B – A CORRIDA deve ser usada com passos
pequenos e rápidos com a finalidade de cobrir
distâncias
maiores.

C - PASSADA LATERAL realizada de lado, sem
cruzamento dos pés e sem impulsão, utilizada em deslocamentos
curtos;












D – PASSADA CRUZADA como a lateral mas com
alternância dos pés, utilizada para percorrer distâncias
maiores.













E - O SALTO pode ser executado sem um
deslocamento prévio, ou com a utilização deste,
para alcançar bolas altas ou muito distantes.



Metodologia de Ensino

01. Elementos Básicos
01_02 Metodologia de Ensino

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.1. Modelo Dinâmico-Paralelo
1.2.1.2. Modelo Progressivo-Associativo
1.2.2. Processo Pedagógico

1.2.1. Processo Metodológico

Qual o método mais apropriado para o
desenvolvimento da aprendizagem dos
fundamentos do voleibol?
Há profundas divergências entre duas linhas de
atuação, que diferem na ordenação das seqüências.

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.1. Modelo Dinâmico-Paralelo

Grupo I
Posições
básicas
Movimentações
específicas
Saque por baixo
Manchete
Toque por cima

Grupo II
Saque tipo tenis
Cortada
Bloqueio

Grupo III
Defesa
Rolamentos
Mergulhos
Recursos

1.2.1. Processo Metodológico
1.2.1.2. Modelo Progressivo-Associativo

Grupo I
Posições
básicas
Movimentações
específicas
Toque por cima
Manchete
Saque por baixo

Grupo II
Cortada
Bloqueio
Saque tipo tênis
Saque
balanceado

Grupo III
Defesa
Rolamentos
Mergulhos

Grupo IV
Recursos

1.2.2. Processo Pedagógico

1.2.2.1. Apresentação da Habilidade Motora
1.2.2.2. Seqüência Pedagógica
1.2.2.3. Exercícios Educativos/Formativos
1.2.2.4. Automatização (Fixação)
1.2.2.5. Aplicação do Fundamento à
Mecânica do Voleibol

1.2.2.1. Apresentação da Habilidade Motora
Primeiro contato com o fundamento
Explicação teórica sobre a utilidade
Demonstração própria ou de alguém
Suporte de revistas, vídeos, slides, etc.
Sugestão de execução da atividade motora sem bola

1.2.2.2. Seqüência Pedagógica
Procedimento no qual determinado
movimento é ensinado em partes, que
vão sendo associadas entre si, progressivamente.








A habilidade motora será ensinada em “fragmentos
sucessivos” (no modelo de decomposição em partes).

A utilização da seqüência pedagógica é ótima
para modalidades com poucas habilidades motoras.

Modalidades como o voleibol demandam
várias seqüências pedagógicas.

1.2.2.3. Exercícios Educativos e/ou Formativos
Correção dos erros mais comuns após
aplicação da seqüência pedagógica.

Movimentos de partes do conjunto que formam
o gesto técnico total.

Principalmente para quem não está
realizando o gesto satisfatoriamente.

A dificuldade de execução pode ser por
inadequada formação física.

Formar grupos de alunos com as mesmas
dificuldades.

Atingido um nível de execução
satisfatória, ou próximo , deve ter início
uma nova etapa.

1.2.2.4. Automatização (Fixação)
Retenção: persistência de proficiência em uma
habilidade (Stallings, 1973). Acontece por muitas
repetições e o aluno incorpora o
movimento ao seu repertório motor.

Um movimento retido passa a ser natural para a
pessoa. Passa a executá-lo automatizadamente.

1.2.2.5. Aplicação do Fundamento
Exercícios em forma de jogo: mecânica de
movimentos semelhante a situações reais.

Jogo adaptado: A mesma mecânica do jogo,
mas com dinâmica criada artificialmente.

Jogo de iniciação: com mecânica normal do
jogo e as regras que forem possíveis adotar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Área de Jogo e Equipamentos

01. Elementos Básicos

1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.1. A Quadra
























Posicionamento dos jogadores

O posicionamento
dos jogadores deve
respeitar apenas as
limitações de
frontalidade e de
lateralidade, não
dependendo de áreas
“demarcadas” na
quadra de jogo.










posicionamento dos jogadores

Antes Depois












1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.2. A Rede e os Postes









































































1.1. Área de Jogo e Equipamentos
1.1.3. A Bola










Características Gerais
1ª) Esférica, de couro flexível, câmara interior de
borracha ou material similar.
2ª) Circunferência de 65 a 67 cm, pesando de 260
a 280 g e pressão interna de 392 a 441 mbar (0,40 a 0,45 kg/cm2).











A Bola e a Rede



















Posicionamento da Arbitragem

















































Carmen Laura Coutinho